Comissão Episcopal de Migrantes e Residentes Estrangeiros publicou uma carta, exigindo maior empenho na luta pela defesa dos direitos de migrantes e refugiados
Comissão Episcopal de Migrantes e Residentes Estrangeiros publicou uma carta, exigindo maior empenho na luta pela defesa dos direitos de migrantes e refugiados a mensagem do bispo de Taejon, Lázaro You Heung-shik, intitula-se: Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes, do evangelho de São Mateus. O prelado encarregado da Comissão da Conferência Episcopal para a Pastoral dos Migrantes e Residentes Estrangeiros faz uma alusão à mensagem do Papa, escrevendo que devemos considerar os migrantes e refugiados como sendo os mais pequeninos.
O bispo de Taejon aponta o dedo ao aumento constante do número de trabalhadores estrangeiros, na sua grande maioria ilegais. Cabe-lhes a eles os chamados 3D-jobs: dirty, difficult and dangerous, ou seja, os trabalhos sujos, difíceis e perigosos. O bispo não esquece a situação difícil de muitas estrangeiras casadas com coreanos. a mensagem é um apelo ao governo no sentido de que sejam criadas e implementadas medidas que ajudem os migrantes e refugiados a viverem e a trabalharem em condições mais dignas e estáveis. O presidente da Comissão recorda que a Coreia irá precisar sempre cada vez mais de mão-de-obra estrangeira, devido ao envelhecimento da sociedade e à diminuição da taxa de natalidade.
O bispo de Taejon convida os cristãos a tomarem iniciativas concretas de apoio a este grupo minoritário e vulnerável da sociedade. Faz questão de recordar que uma das missões da Igreja sul-coreana é precisamente a de acolher e proteger famílias multi-culturais e os trabalhadores estrangeiros. Este ano celebra-se o 96º Dia dos Migrantes e Refugiados. Na Coreia tem lugar no domingo mais próximo de 1 de Maio.