O último presidente da ditadura militar da argentina foi condenado a 25 anos de prisão, por crimes contra a humanidade
O último presidente da ditadura militar da argentina foi condenado a 25 anos de prisão, por crimes contra a humanidade a amnistia Internacional (aI) regozija-se perante a sentença decretada contra um antigo presidente argentino. Reynaldo Bignone, ex-general, era acusado de crimes de guerra. Foi responsabilizado por actos de tortura, homicídios, e vários sequestros, que ocorreram no centro de detenção de Campo de Mayo, que dirigiu entre 1976 e 1978. O homem de 82 anos foi condenado a 25 anos de prisão.
Este julgamento representa um novo avanço na luta contra a impunidade que beneficiava, ainda recentemente, os dirigentes do regime militar argentino – agora conhecidos pelo seu envolvimento em violações dos direitos humanos, declarou a directora adjunta do programa da aI para as américas.
O campo de Mayo foi uma das maiores prisões clandestinas da argentina durante o regime militar, de 1976 a 1983. Por lá passaram cerca de cinco mil detidos. a sua má fama deve-se a actos de tortura e extermínios, assim como o rapto de recém-nascidos, denunciados por organizações.