O padre Norberto Louro, provincial dos Missionários da Consolata foi o convidado do programa Luso Fonias, da Fundação Evangelização e Culturas
O padre Norberto Louro, provincial dos Missionários da Consolata foi o convidado do programa Luso Fonias, da Fundação Evangelização e CulturasNa Semana das vocações, o exemplo de quem dedica a vida a Deus e aos irmãos, com alegria e fidelidade, é semente de novas vocações. Norberto Louro, com 26 anos em missão em Moçambique, traça o retrato da sua vocação e do seu trabalho missionário.
Os jovens se virem agentes de pastoral missionária, viva e cativantes, dão-se. É por experimentar eles próprios, mais do que o doutrinamento, sublinha o sacerdote a propósito das vocações. Há poucas vocações para o sacerdócio, mas muitas para o voluntariado missionário, realça. a sua vocação nasceu de uma voz que eu ouvi através de outras vozes, lembra.
O superior provincial dos missionários da Consolata lembra que a Europa está a esquecer a sua matriz religiosa cultural, fruto, também, da mobilidade que se vive. É necessário reconhecer que aqui é urgente uma nova evangelização e também uma primeira evangelização, faz notar.
Sofri por ver sofrer, a guerra em Moçambique. E sofri porque ia cheio de projectos para África e não os pude concretizar, comenta.com o 25 de abril e a nacionalização das obras da Igreja, com muitos entraves, eu estava decidido a vir embora. O projecto inicial que tinha de desenvolvimento terminou ali. E começou outro projecto, eu vi nascer uma nação em que trabalhei no parto.
Os desafios que se colocam a África é confiança em si mesmo, defende o missionário que entrou no seminário com pouco mais de 10 anos, incentivado pelo exemplo de outros familiares. Para África, o superior dos missionários da Consolata aponta o caminho do investimento na formação e saúde. Para ouvir na íntegra aqui.