O número de cidadãos nacionais a partir para o estrangeiro é bastante elevado, incluindo os licenciados. Já imigrantes contam-se muito poucos
O número de cidadãos nacionais a partir para o estrangeiro é bastante elevado, incluindo os licenciados. Já imigrantes contam-se muito poucosUm relatório da Organização Internacional para as Migrações, lançado esta semana, caracteriza o Mali como um país de migração e de trânsito. Localizado no oeste de África, é ponto de passagem para migrantes clandestinos que pretendem entrar na Europa através dos países do Magrebe. Internamente, também se verifica uma tendência migratória para as cidades. a pobreza, o desemprego e os problemas climáticos levam muitos cidadãos a abandonarem as zonas rurais para os grandes centros urbanos.
O número de malianos a viver no estrangeiro é de mais de um milhão; 32 por cento na Costa do Marfim e 28 por cento no Burkina Faso. Segundo o estudo, 19 por cento trabalham em países da OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico, nos sectores da indústria, da construção, da agricultura e da pesca. Em consequência, verifica-se a chamada fuga de cérebros. Entre 1995 e 2005, 15 por cento dos licenciados emigraram. a taxa de imigração, por sua vez, é bastante reduzida. Em 2005, o país acolheu 164 mil migrantes, isto é 1,4 por cento da população total.