acto foi iniciado como protesto pela sua detenção em Rabat, sem julgamento, permanecendo há quase quatro semanas sem ingerirem alimentos
acto foi iniciado como protesto pela sua detenção em Rabat, sem julgamento, permanecendo há quase quatro semanas sem ingerirem alimentosahmed alansari, Brahim Dahane, Rachid Seghir, Saleh Labini, Salem Tamek e Yahdih Ettarouzi são os seis detidos na prisão de Salé, nas proximidades de Rabat, a capital marroquina. Longe das suas casas no Sara Ocidental, a amnistia Internacional está perto do seu sofrimento e lançou um apelo para a libertação dos prisioneiros de consciência sarianos que continuam em greve de fome.
O texto exige às autoridades marroquinas que sejam libertados de imediato e de forma incondicional os seis activistas que se encontram em greve de fome. Estes activistas, segundo informa a organização de defesa dos direitos humanos encontram-se detidos desde 8 de Outubro de 2009, quando regressavam de uma visita aos campos de refugiados na argélia, administrados pela Frente Polisário, o movimento independentista sariano.
De acordo com a amnistia, cinco dos activistas iniciaram, no dia 18 de Março, uma greve de fome como protesto pela sua detenção sem julgamento, estando há quase quatro semanas em protesto. Na última semana juntou-se-lhes o sexto activista. No final de 2009, um dos rostos mais mediáticos do movimento sariano, aminatu Haidar, levou a cabo várias semanas de greve de fome, que devolveram uma nova chama à luta pela autodeterminação do povo dos territórios ocupados por Marrocos.