Milhares de deslocados correm risco de não receberem assistência se a comunidade internacional não responder ao apelo de ajuda imediata
Milhares de deslocados correm risco de não receberem assistência se a comunidade internacional não responder ao apelo de ajuda imediataCentenas de milhares de pessoas vivem deslocadas no Iémen, que podem enfrentar a mais grave crise humanitária, a não ser que as agências humanitárias recebam uma injecção urgente de recursos financeiros para que possam manter a assistência, alertou esta terça-feira um especialista das Nações Unidas para os direitos humanos.
Walter Kalin, representante do secretário-geral para os Direitos Humanos de deslocados internos, depois de uma visita de uma semana ao Iémen, lançou um apelo a todos os lados do conflito na remota região noroeste do país para implementarem e observarem um cessar-fogo, para que os civis possam desfrutar de paz.
Estima-se que 250 mil iemenitas foram forçados a abandonarem as suas casas, particularmente em redor da cidade de Sa’ada, por causa dos combates entre as forças governamentais e os militantes rebeldes de al-Houthi. a maioria vive em comunidades de acolhimento ou em acampamentos informais.