a União Europeia retirou da região em guerra o pessoal da missão de observação das primeiras eleições no país em 25 anos
a União Europeia retirou da região em guerra o pessoal da missão de observação das primeiras eleições no país em 25 anosas eleições que se iniciam domingo no Sudão não vão contar na região do Darfur com a missão de observação da União Europeia (UE), que retirou o seu pessoal desta região ocidental que permanece em guerra. Marcadas para 11 a 13 de abril, há dúvidas sobre a credibilidade das mesmas.
Decidi regressar com o conjunto da equipa de seis observadores que ainda estavam em Darfur , disse a chefe da missão da UE no Sudão, Véronique de Keyser, aos jornalistas quando chegou à capital sudanesa, Cartum. É sempre triste ter de sair daquela região, que é tão pobre, mas eu sabia, ao vir para aqui para observar as eleições, que era impossível (obter isso) de maneira credível, explicou Keyser.
O Sudão inicia este domingo o primeiro acto eleitoral em 25 anos. as eleições legislativas, regionais e presidenciais estarão a ser acompanhadas pela Fundação Carter, União Europeia (a maior, com 130 observadores), União africana, Liga Árabe e Japão, que já fizeram chegar ao terreno equipas de observadores para verificarem se o processo decorre de forma transparente e livre.
a guerra no Darfur já fez 300 mil mortos, desde 2003, de acordo com dados da ONU. O Governo sudanês insiste no número de dez mil vítimas mortais.