Os haitianos com menos de 15 anos representam quase 40 por cento da população. Ouvir o que pensam sobre o futuro do país é fundamental no processo de reconstrução
Os haitianos com menos de 15 anos representam quase 40 por cento da população. Ouvir o que pensam sobre o futuro do país é fundamental no processo de reconstruçãoOs mais jovens cidadãos haitianos também têm algo a dizer sobre o futuro do país. Permitir que tenham uma voz forte e uma participação activa no debate sobre a reconstrução do país é crucial. as crianças e adolescentes assumem-se como importantes agentes de mudança e desenvolvimento. a questão é defendida por entidades internacionais, dedicadas à infância e juventude, como a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) ou a Organização Não Governamental – Save the Children (Salvar as crianças).
Um estudo, efectuado junto de um milhar de crianças, revelou que a prioridade da camada mais jovem da sociedade é voltar à escola. Quero que os direitos das crianças sejam respeitados e que todas saibam quais são os seus direitos. Também quero que toda a gente tenha acesso à educação, afirmou uma jovem de 15 anos, que sobreviveu ao terramoto.
a situação da infância no Haiti, já era bastante complicada antes do terramoto, revela a UNICEF, no seu site. Uma em cada catorze crianças morria antes dos cinco anos; as restantes apresentavam elevadas taxas de má nutrição. Metades dos petizes haitianos não iam à escola e apenas 20 por cento dos jovens frequentavam a escola secundária. as crianças e jovens com menos de 15 anos representam cerca de 40 por cento da população haitiana.
O sismo que devastou a capital em Janeiro tornou o quadro mais negro. Nas zonas afectadas pela catástrofe existia mais de um milhão de crianças vulneráveis que agora estão mais expostas a maus-tratos, má nutrição, entre outros.