Maria José Tavares, animadora de um grupo de jovens em Mem Martins fez uma outra experiência de encontro com Deus
Maria José Tavares, animadora de um grupo de jovens em Mem Martins fez uma outra experiência de encontro com Deus a jovem, de 23 anos, acabou o curso de Publicidade e Marketing e está à procura de estágio. Não estagiou na Páscoa Jovem Missionária, mas viveu uma experiência diferente. Quatro dias para os quais foi de coração e mente aberta. algo de novo para quem está habituado a retiros de fim-de-semana. E foi bom, esclarece.
Foi bom sentir o acolhimento, realça. Depois, o tempo que passou ali em Loriga, Seia, pareceu-lhe mais do que na realidade foi porque os dias eram muito intensos e cheios de actividades.
Interessante foi, também, conhecer as pessoas que vieram e participaram na iniciativa dos missionários da Consolata, salientou à Fátima Missionária. Do contacto com a comunidade local da vila percebeu a disponibilidade dos jovens que com eles fizeram a Via-Sacra e leram textos.
O dia de deserto levou-a a sentir dor, uma experiência que custou um bocadinho. E daí o ensinamento: Quando estamos numa situação de dor, não conseguimos pensar em mais nada, a dor toma conta de tudo. Foi importante porque se a nós custou, o que não terá sido para Jesus, questiona.
No dia-a-dia, não estamos pregados a lado nenhum, mas quando há um problema, às vezes preferimos ignorar, se calhar quando temos uma coisa para fazer que sabemos que vai dar muito trabalho preferimos adiar, refere a pascoalina de 2010. a lição é que não podemos arranjar desculpas para não fazer as coisas ou para não sofrer um bocadinho porque nada se compara ao que Ele (Jesus) passou.
a maneira diferente de pensar dos jovens que participaram na Páscoa Jovem Missionária é uma diferença que lhes encontra quando confrontada com a experiência de contacto diário com outros jovens, no tempo da universidade. a maioria não tem vivência cristã, também não têm abertura para falar sobre Deus ou mesmo sobre coisas que tenham a ver com a Igreja. Têm muitos preconceitos, à partida já têm muitas ideias acerca do que é Jesus e a Igreja. E é difícil combater isso, refere, explicando o que via nos tempos de estudante. Por isso – defende Maria José – o melhor é o testemunho, o exemplo, em vez de falar.