O responsável pede que a luta contra a pobreza seja prioritária. a reforma do Fundo Monetário Internacional está no centro do debate sobre a crise económica mundial
O responsável pede que a luta contra a pobreza seja prioritária. a reforma do Fundo Monetário Internacional está no centro do debate sobre a crise económica mundialNão podemos deixargerações inteiras, quase um quinto da população mundial, na pobreza extrema, considera Celestino Migliore. Presente na 64a assembleia-geral das Nações Unidas, o Observador Permanente da Santa Sé na organização lembrou que as populações dos países pobres não podem esperar pela retoma definitiva da economia. O prelado apelou ao Banco Mundialpara que fossedada prioridade à luta contra a pobreza e manifestou-sea favor da reforma do Fundo Monetário Internacional.
Celestino Migliore pediu a justa representação dos países em desenvolvimento nos órgãos internacionais, adianta a Rádio Vaticano. Defendeu que a crise mundial deveria dar um novo impulso à prática de um comércio internacional não discriminatório. Isto é, o desenrolar de actos comerciais equitativos entre os países.
O último relatório da Organização Mundial do Trabalho apresenta previsões pouco encorajadoras. Há de facto sinais de retoma, mas a crise mundial do emprego ainda não acabou, lembra o estudo. O desemprego está directamente ligado à pobreza, que afecta 980 milhões de pessoas pelo mundo. Em 2009, o número total de desempregados no mundo chegou aos 212 milhões de pessoas. Prevê que o número cresça para 40 milhões se não forem tomadas medidas. Melhorias nos países em desenvolvimento só a partir de 2011.