autoridades de vários países analisaram o problema do tráfico de pessoas num seminário a decorrer em São Paulo. a partilha de experiências era o principal objectivo
autoridades de vários países analisaram o problema do tráfico de pessoas num seminário a decorrer em São Paulo. a partilha de experiências era o principal objectivoO Seminário Regional sobre Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual aconteceu, ontem, (25) em São Paulo, e reuniu autoridades de seis países. Contou com a presença da Rainha da Suécia, Sílvia Renate Sommerlath, que fez a abertura do evento. Participaram autoridades governamentais, procuradores, promotores, policiais e pesquisadores de países como argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, além de representantes de organizações da sociedade civil e das Nações Unidas
O evento centrou-se na partilha de experiências bem sucedidas que estão a ser usadas no combate ao tráfico de pessoas, para fortalecer o combate a este tipo de crime entreas naçõesparticipantes. adriana Maia, especialista em Cooperação Técnica da área de Tráfico de Seres Humanos, do Escritório das Nações Unidas sobre drogas e crime (UNODC), explicou que o objectivo do seminário era promover a troca de experiências entre os países, a fim de permitir uma maior articulação no combate a este crime. Esse evento serve como uma semente para articular acções e fortalecer o trabalho contra o tráfico, declarou.
Pretende-se, ainda, que através da troca de experiências, cada país possa conhecer a realidade desta actividade em outros territórios. O tráfico é um crime que ultrapassa todas as fronteiras e vitima milhares de pessoas no mundo. É importante ter a noção de como o tráfico ocorre em outros países, já que esse crime tem como característica a saída de pessoas de um país para outro, explicou adriana Maia.
além da rainha Silvia, estiveram presentes também no seminário, a primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia da Silva, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire e o representante regional do UNODC, Bo Mathiasen.