Comunicação da Igreja na sociedade portuguesa foi o tema da conferência que o comunicador Cónego antónio Rego apresentou aos professores de Educação Moral e Religiosa Católica de Leiria-Fátima
Comunicação da Igreja na sociedade portuguesa foi o tema da conferência que o comunicador Cónego antónio Rego apresentou aos professores de Educação Moral e Religiosa Católica de Leiria-FátimaIntegrada no encontro de formação dos educadores católicos, a temática abordou fundamentalmente o papel da comunicação multimédia no mundo de hoje e a transformação que tem vindo a desenvolver na sociedade actual e, de forma especial, na missão de evangelização.
após uma pequena viagem à origem da comunicação, antónio Rego salientou a transformação permanente que acontece nos meios de comunicação, que colocam o conhecimento na ponta dos dedos de cada pessoa e, de forma especial nos jovens de hoje que dominam as novas linguagens do mundo digital.
ai de mim senão evangelizar, apelo de São Paulo que contínua a ter o mesmo impacto no actual planeta dos media, salientou o apresentador de TV, referindo que hoje temos linguagens universais, mas dissonâncias culturais. Temos de ser um ponto de luz discreto e pacífico para afirmar os valores em tom de partilha. No novo mundo digital somos novos missionários, apontou fazendo referência ao apelo do Papa Bento XVI aos jovens católicos para que levem para o mundo digital a sua fé e os valores sobre os quais assenta a vossa vida.
Mas, num mundo digital tão ilimitado e tão confuso como encontrar Deus neste labirinto?. Nesta nova religião planetária que tem como sacramento o Belo, qual é o nosso lugar? Qual o lugar dos crentes?, questionou este sacerdote comunicador.
a nossa missão do Belo está na forma de o propor, na forma como colocamos a mensagem nos olhos das pessoas. E, concretamente, aos jovens, para quem este mundo digital não tem nada de estranho, é fundamental sabermos saber fazer passar Deus de muitas formas, e mão em mão, de palavra em palavra, de imagem em imagem até aos confins da terra.
ao olhar para um mundo que nos parece pregar a irrelevância de Deus, mais se acende em nós a Missão como imperativo. a missão que se inscreve na rede global que nos envolve, na aldeia que somos, no universo de sons imagens que nos rodeiam e de que somos protagonistas e receptores, concluiu.