O bispo emérito de Dí­li defendeu que futuro de Timor Lorosae passa, também, por “educar para o direito à diferença e à tolerância”. afirmação feita durante uma intervenção em Fátima
O bispo emérito de Dí­li defendeu que futuro de Timor Lorosae passa, também, por “educar para o direito à diferença e à tolerância”. afirmação feita durante uma intervenção em Fátima87 por cento dos timorenses confessa-se católico. No país que viu reconhecida a independência em 2002 há ainda outras convicções religiosas como protestantes, muçulmanos, budistas e hinduístas. Há seitas que começam a aparecer. Há uma certa tolerância no aspecto religioso, afirmou o bispo emérito de Díli, em Fátima. Durante uma aula aos alunos dos Centro de Estudos de Fátima, Ximenes Belo explicou que o futuro do país passa, também, por educar para o direito à diferença e à tolerância para evitar conflitos.
O Prémio Nobel da Paz de 1996 disse aos alunos que Portugal tem responsabilidade de manter esses laços com as antigas colónias, os PaLOPS – países de expressão oficial portuguesa. Na jovem nação timorense, com apenas oito anos, há muito para fazer, frisou. E exortou os jovens a oferecerem-se como voluntários para a construção do país.
a prioridade definida pelo governo é a Educação, mas o desenvolvimento do país faz-se, também, na agricultura, onde até faltam pás e enxadas. Precisamos de livros em português, para as diversas disciplinas, referiu o prelado, lembrando que o português é a língua oficial de Timor Lorosae, uma ligação que tem mais de quinhentos anos.