«Muitas vezes preocupamo-nos com mil e uma coisas, elaboramos até programas complicados e afinal… », comenta uma das Mulheres Missionárias de Fátima
«Muitas vezes preocupamo-nos com mil e uma coisas, elaboramos até programas complicados e afinal… », comenta uma das Mulheres Missionárias de FátimaNo rescaldo da visita ao Zambujal, realizada a 14 de Março, Maria Luísa dos Santos destaca ter-se tratado de uma lição no aspecto de partilha na simplicidade. a responsável pelo grupo das Mulheres Missionárias de Fátima (MMC) sublinha dois aspectos que encontrou ao longo da permanência do grupo que esteve no ‘ad gentes’ (terra de missão) no Zambujal: a verdade e a simplicidade.
Às vezes pensamos e esperamos projectos megalómanos e, afinal, num projecto de simplicidade as pessoas partilham entre si, comenta a Mulher Missionária da Consolata. Num dos bairros de Lisboa conhecido por ser problemático, entre a amadora e a Buraca, onde os missionários da Consolata trabalham com as missionárias , leigos da Consolata e irmãs dominicanas, Maria Luísa dos Santos trouxe uma lição.
Na sinceridade e verdade do que viu e encontrou, as pessoas são conquistadas. Ela foi-o, refere à Fátima Missionária. Contagiada pela dimensão da partilha que ali encontrou, considera que a missão, ali, é fácil porque há ali muita verdade e a verdade facilita as relações difíceis entre as pessoas.
Notou desde logo a ausência de grandes espaços físicos, já que o almoço convívio partilhado decorreu no mesmo local onde uma hora antes tinha sido celebrada a Eucaristia. Mas isso, é uma lição e ajuda muito concreta, para quem os visitou, entende este elemento das MMC. Tiveram muitas respostas para o problema do apostolado, sublinha, fazendo notar que a mensagem que perpassa é que na maior das simplicidades fazem-se grandes obras.