é o testemunho da mais antiga empregada do Instituto Missionário da Consolata. Nele trabalha há 44 anos e aprendeu a ser missionária de coração
é o testemunho da mais antiga empregada do Instituto Missionário da Consolata. Nele trabalha há 44 anos e aprendeu a ser missionária de coraçãoNos primeiros anos nem sequer entendia o que queria dizer missões. Contudo, hoje, Celeste Oliveira assume-se totalmente missionária. Recorda uma viagem a Moçambique, em 1998. Não ensinei nada, mas aprendi muito. Foi uma experiência muito importante, conta. aprendi a servir muito melhor quem chega e quem parte. Muitas vezes, é preciso tocar as coisas para as poder ouvir com o coração. Desde então, o trabalho tornou-se mais leve, confessa a mulher de 63 anos que gere todo o trabalho doméstico da Casa Regional, em Lisboa.
Quando aterrou no aeroporto de Maputo [capital de Moçambique], algo lhe disse: até agora não apreendeste nada. Tudo era música, tambor e alegria. Guarda no coração a tranquilidade e a simplicidade do povo moçambicano. Marcou-a, particularmente, um jantar em casa de uma família africana. Durante o mesmo provou uma estigma de milho assado e assistiu a uma dança, especialmente preparada para ela.
a missão fica no coração e transmite-se. Os nossos missionários chegam e nunca estou cansada para os receber, assegura. Fico muito alegre quando chega um missionário, mas a alegria é muito maior quando os vejo partir para as missões. Há quem não entenda, mas é uma questão de vocação. Foi o que escolheram, vão dar alegria, ajudar quem precisa, explica.