Depois das férias, três meses passados em Portugal, regresso a Moçambique.
Foi bom rever e desfrutar a companhia da família e matar as saudades da terra
Depois das férias, três meses passados em Portugal, regresso a Moçambique.
Foi bom rever e desfrutar a companhia da família e matar as saudades da terraalém de rever os lugares da infância e da juventude, pude encontrar amigos, visitar benfeitores e dedicar-me a outros projectos que nem sempre os trabalhos da missão deixam tempo para desenvolver. agora o tempo é de regresso. Eis-me de novo na bonita missão do Guiúa, onde cheguei domingo, último dia de Fevereiro. Reencontro o padre Gabriel Casadei, os leigos missionários da Consolata Diana e Rui e as irmãs Franciscanas de Maria. No domingo à tarde, percorro os locais da missão, visito as famílias dos catequistas que entretanto já chegaram para o ano de formação. Encontro-as animadas para este ano de aprendizagem e partilha e deixo-me contagiar pelo seu ânimo. Durante a minha ausência vários trabalhos de melhoramentos foram feitos. Fico contente de sentir a missão viva e desenvolvida. Junto ao rio Machongo, os talhões das machambas têm a terra já dividida e preparada. aguardam o trabalho do homem e a sementeira. Deus fará o resto. No primeiro dia de Março, reencontrei os trabalhadores que começaram a chegar, o director da Escola Primária e tantos outros. Mais saudações! aos poucos retomo o ritmo a par dos tempos da missão: a pastoral, as aulas dos catequistas e o planeamento do seu ano de evangelização, a escolinha, o curso de costura, a criação dos animais, os trabalhos na Biblioteca e a futura escolinha. São tantas frentes, todas por bem. Olho para trás e agradeço à família o apoio e presença ao longo de todos estes anos, a generosidade com que escondem as saudades e com que apoiam a minha vida de missionário. Trabalho é o que não falta. Moçambique é agora a minha casa. agradeço a Deus a fé e a vontade, a graça por este novo ano que agora começo.