a Caritas portuguesa promoveu jornadas nacionais de reflexão sobre pobreza e exclusão social. Participaram mais de 200 pessoas, segundo a organização
a Caritas portuguesa promoveu jornadas nacionais de reflexão sobre pobreza e exclusão social. Participaram mais de 200 pessoas, segundo a organizaçãoO evento alcançou a expectativa da Caritas. a pobreza antes de tudo é uma ofensa a Deus, ofensa aos pobres porque magoa a sua dignidade e, ofensaà sociedade porque empobrece o seu conjunto, afirmou Gilberto Reis, bispo de Setúbal. O presidente da Caritas portuguesaapontou os caminhos possíveis. É necessário pensar num desenvolvimento de vida sustentável e mudar algumas estruturas e mentalidade para que seja possível um progresso sem exclusão.
adelaide Evangelista, voluntária da Caritas e participante do evento,admitiuque esperavamaisdo que presenciou. Esperava ouvir respostas muito mais concretas no combateà pobreza. Os discursos acabam por ser muito bonitos na sua teoria. a pobreza acaba por ser vista intelectualmente e filosoficamente, e muitas vezes fora da sua realidade complexa, completa adelaide.
O evento contou com a presença da primeira dama, Maria Cavaco Silva; Gilberto Cavarro dos Reis, bispo de Setúbal; Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal; Eugénio José Fonseca, presidente da Caritas Portuguesa, entre outras personalidades do poder público e formadores de opinião, a nível nacional. Contou ainda com os presidentes da Caritas Brasileira, José Magalhães, e Vitor Renes, assessor da Caritas Espanhola. Na sessão de encerramento, estiveram presentes o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, e Januário Torgal, membro da Comissão Social da acção Pastoral.
Organizado pela Caritas portuguesa, as Jornadas Nacionais, acontecem anualmente. Este ano teve como titulo, Combate à pobreza e a exclusão social – pelos caminhos da inovação social. Decorreram em Setúbal, nos dias 24 e 25 de Fevereiro.
Tem por objectivo assinalar o ano Europeu de Combate à pobreza e a exclusão social; descobrir novas formas de intervenção social para a erradicação da pobreza e a promoção da justiça; reflectir sobre a responsabilidade individual e colectiva dos cidadãos na superação das causas que gerama pobrezaedesenvolver acções concretas para que hajamais justiça social e solidariedade.