Em entrevista à Fátima Missionária, o Superior-Geral da Consolata lembrou momentos da sua experiencia missionária pelo mundo. Marcou-o um Natal passado junto das comunidades pobres de Moçambique
Em entrevista à Fátima Missionária, o Superior-Geral da Consolata lembrou momentos da sua experiencia missionária pelo mundo. Marcou-o um Natal passado junto das comunidades pobres de MoçambiqueEm Moçambique, aquileo Fiorentini viveu a sua primeira missão. Lá acompanhou tempos de guerra, violência e pobreza. além de eu saber que era importante estar ao lado deles, dedicar-lhes a vida, ajudar com elementos materiais, percebi que o valor Jesus’, não obstante de toda a miséria e violência que sofriam, para eles era fundamental. Em especial, recorda um Natal passado junto das comunidades mais pobres. Caminhamos juntos. Durante muito tempo apé para chegar [ao local da celebração]. E depois passamos, todo o dia, a celebrar e, às vezes, sem pão para comer. Fizemos uma festa porque há já dois anos que não havia eucaristia. Eu percebi a alegria enorme que eles tiveram em poder receber Jesus.
Todos temos que estar apaixonados por Jesus. Se a gente o está então temos a força de superar qualquer acto, afirma o Superior-Geral dos Missionários da Consolata. aos povos de todo o mundo, e em particular aos mais pobres, recorda que são amados por Deus. Pede que nuncadesanimem, porque Deus é uma certeza na vida deles, que chega um dia e lhes dá consolação.
Defrontou-se também com algumas dificuldades na sua experiência missionária. aponta para as situações de violência física ou quando existe muito fechamento da parte das pessoas que não nos consideram nem como pessoa humana. a desconfiança no olhar do povo é uma dificuldade que muitos missionários enfrentam. Dá impressão que nós queremos forçá-los a aceitar uma coisa nossa. O Djibuti foi um dos países onde isso aconteceu. aos missionários lembra: Não estão lá para receber elogios. Não estão para algo de pessoal. Mas, estão justamente para comunicar Jesus. Se existe amor pela pessoa de Jesus não há que temer, assegura.