O Togo não aceita o castigo consequente à sua desistência do campeonato. «Uma expressão de desprezo total» em relação ao atentado de Cabinda, segundo comunicado oficial
O Togo não aceita o castigo consequente à sua desistência do campeonato. «Uma expressão de desprezo total» em relação ao atentado de Cabinda, segundo comunicado oficialMais de 25 mil pessoas marcharam pelas ruas de Lomé, capital do Togo, em protesto à decisão da Confederação africana de Futebol (CaF), no âmbito da Copa de Nações africanas. Perante a desistência da equipe togolesa, o órgão castigou a selecção proibindo-a de participar nas duas próximas temporadas do campeonato. Os manifestantes denunciaram a atitude pouco responsável da organização e pedem a demissão do presidente, Issa Hayatou.
Os organizadores do movimento, realizado no passado sábado, exigem em declaração a anulação da decisão, assim como a indemnização das vítimas do atentado de Cabinda. O objectivo era passar uma mensagem forte e mobilizar os países africanos, decisores, e entidades do mundo do futebol.comunidades de outros países africanos, presentes na manifestação, mostraram-se solidárias com a causa togolesa. ameaçam desistir dos campeonatos da CaF, caso a decisão seja mantida.
O governo do Togo, numa declaração recente, mostrou a sua indignação perante a sentença. Uma decisão surpreendente que pode ser interpretada como uma expressão de desprezo total, em relação ao que o Togo e povo togolês viveram como um drama, lê-se no documento, divulgado pelo jornal local, Liberté. a declaração oficial aponta ainda para a falta de condições de segurança e preocupação expressa pelos jogadores e população, como motivosna origemdo regresso da selecção ao país.