Perante a discriminação e violência que as afecta, muitas asiáticas agarram-se a Igreja. Um «refúgio», mas também fonte de coragem para agir pela «promoção humana»Perante a discriminação e violência que as afecta, muitas asiáticas agarram-se a Igreja. Um «refúgio», mas também fonte de coragem para agir pela «promoção humana»Na região sul da Ásia, a discriminação de género e violência contra as mulheres é comum. a pobreza afecta grande parte do sexo feminino. Para estas asiáticas, a religião cristã, em partícula a fé católica, é um caminho para recuperarem a dignidade, auto-estima e identidade. Quem o defende é Virginia Saldhana, integrante do departamento de Laicato e a Família da Federação das Conferências Episcopais da Ásia.
Viver a Eucaristia, não somente como refúgio para o seu sofrimento, mas como fonte de força para agir na promoção humana e social da sua condição, explica a responsável à agência Fides, no âmbito de um fórum sobre a condição da mulher no continente. O exemplo de Maria, mãe de Jesus, teve forte impacto junto dos participantes. O seminário Mulheres que vivem a Eucaristia no sul da Ásia contou com a participação de religiosos, leigos e mulheres católicas. Incentivou as Igrejas locais a irem ao encontro das necessidades das asiáticas.