O facto de as afegãs poderem entrar para as forças armadas do país contrasta com as discriminações a que são sujeitas. Mas, a maioria não passarão de soldado
O facto de as afegãs poderem entrar para as forças armadas do país contrasta com as discriminações a que são sujeitas. Mas, a maioria não passarão de soldadoas mulheres afegãs vão poder integrar o exército, anunciou ontem, 4 de Fevereiro, o porta-voz do ministério, o general Zakhir azimi. Não deverão participar em combates, mas sim desempenhar funções nos hospitais, unidades logísticas e no estado-maior.
Prevê-se que a maioria sejam soldados. a diminuta formação das afegãs não lhes permite assumir cargos de maior responsabilidade. Grande parte da população não sabe ler nem escrever; somente 12 por cento das mulheres frequentou a escola. Cidadãs entre os 18 e 35 anos, com 11 anos de estudo, poderão chegar a sargento; com 12 anos de formação poderão frequentar um curso para se tornarem oficiais.
De acordo com o comunicado oficial, o recrutamento de mulheres será equivalente a 10 por cento dos efectivos. Dentro de dois anos, o exército poderá contar com 171 mil homens. O facto pode ser considerado como um avanço em matéria de direito das mulheres. as afegãs são sujeitas à discriminação de género e violência doméstica. É lhes barrado o acesso à educação e sãoforçadas a casar, muitas ainda menores.