é necessário evitar que os bens culturais haitianos sejam alvo de pilhagens. Palácio presidencial e catedral de Port-au-Prince são dois pontos a proteger
é necessário evitar que os bens culturais haitianos sejam alvo de pilhagens. Palácio presidencial e catedral de Port-au-Prince são dois pontos a proteger a directora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) lançou uma campanha pela preservação do património cultural do Haiti. Irina Bokova pediu apoio a Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, para evitar a dispersão dos bens culturais do país. Em particular, recomendou um reforço da segurança nos locais onde se encontrem obras de arte. Pede a proibiçãotemporária da transferênciade bens culturais do Haiti para fora do país e mais controlo da parte dos profissionais do mercado. É muito importante que verifiquem a origem dos bens culturais que poderão ser importados, exportados e colocados à venda na internet, afirma numa carta dirigida a Ban Ki-moon.
a organização já se deparou com situações semelhantes no afeganistão e Iraque. Irina Bokova defende a importância da defesa do património do Haiti. Fonte de identidade nacional e orgulho para os habitantes, e muito relevantena reconstrução do país. É necessário impedir pilhagens entre os destroços de locais destruídos pelo sismo como o palácio presidencial e a catedral de Port-au-Prince. a cidade colonial de Jacmel, afectada pelo terramoto, era uma das propostas da UNESCO para a lista do património Mundial. O único bem inscrito, o parque histórico nacional, permanece intacto.