O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa considera que é tempo da comissão bilateral para a área do património, prevista pela Concordata de 2004, reunir para resolver problemas pendentes
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa considera que é tempo da comissão bilateral para a área do património, prevista pela Concordata de 2004, reunir para resolver problemas pendentesInfelizmente a Comissão não se reúne e tem havido dificuldades em reunir-se. Seria importante que o fizesse para esclarecer várias coisas quanto ao uso do património, afirmou Jorge Ortiga, a propósito do comemorações do centenário da Primeira República. ao contrário do que acontece com a Comissão bilateral, a Comissão paritária tem reunido de forma permanente e tem resolvido os problemas, observou. O prelado bracarense frisou ainda que as relações entre o Estado e a Igreja são de colaboração, sendo aceite por ambos que a dimensão religiosa é estruturante na vida humana.
O arcebispo primaz de Braga salienta que a restituição dos bens nacionalizados em 1911 com a Lei da separação Estado-Igreja não é preocupação dos bispos portugueses, adianta a Lusa. No entanto, em alguns casos seria necessário e de inteira justiça que alguns deles passassem para a Igreja, sublinha o prelado. Jorge Ortiga refere-se a algumas paróquias onde subsistem problemas e há coisas duvidosas em termos de posse de bens e terrenos.