O missionário da Consolata, Luís Maurício é o entrevistado do mês na Renascença. «Sempre fui um bocadinho desafiado pela vertigem de ir mais além», afirma
O missionário da Consolata, Luís Maurício é o entrevistado do mês na Renascença. «Sempre fui um bocadinho desafiado pela vertigem de ir mais além», afirmaTrabalhar em Portugal não deixa de ser um desafio, talvez mais difícil do que ficar a trabalhar em África, garante o sacerdote, argentino de nacionalidade, de 37 anos. actualmente na comunidade do Cacém e a trabalhar no Zambujal, o missionário fala da actualidade da missão, sem ser necessário sair de casa.
Quando falamos de missão, não olhamos só para a missão geográfica, de ir para outro lugar. Hoje, vivemos numa sociedade pluricultural. Por isso, não precisamos de ir para outros lugares para encontrar asiáticos, africanos ou latino-americanos. Não é preciso ir para África para fazer missão. Um português pode ficar a fazer missão aqui, porque há situações de missão, disse à Renascença.
O missionário que desenvolve trabalho na formação e acompanhamento de jovens defende que, neste mundo que não acredita em Deus, a vocação tem muita razão de ser e de existir. Luís Maurício acalenta o sonho de, eventualmente, ir em missão para a Ásia.