Realizou-se, no Peru, a II Cúpula Latino-americana sobre Mudanças Climáticas e Impacto nos Povos indígenas. Contou com representantes de 15 países e organizações indígenas
Realizou-se, no Peru, a II Cúpula Latino-americana sobre Mudanças Climáticas e Impacto nos Povos indígenas. Contou com representantes de 15 países e organizações indígenasDurante o evento, realizado a 25 e 26 de Janeiro, em Lima, foram discutidos os resultados da conferência do clima, em Copenhague, e a importância da participação indígena nas decisões que afectam o planeta. Para esse efeito, foi criado um plano de acção para cuidar da natureza de forma concreta e articulada. Será requerido a instâncias como agências das Nações Unidas, governos nacionais, cooperação internacional, organizações internacionais e movimentos sociais que reconheçam os planos ambientais dos povos indígenas.
as estratégias e soluções para o plano de acçao irão apoiar-se nos próprios conhecimentos indígenas. Pretende-se que seja criada uma única proposta sobre alterações climáticas. Há um esforço para que este tipo de encontro se assuma como um espaço de diálogo e partilha de informações entre os futuros representantes dos povos indígenas.
Cada vez mais, os povos indígenas são protagonistas no reconhecimento dos seus direitos e responsabilidades. Cresce a consciência de soberania, livre determinação e autonomia, com liberdade de decisão das políticas econômicas, sociais, culturais e ambientais. Quanto aos deveres, os indígenas assumem a função de preservar, ainda mais, o patrimônio cultural mundial que é a natureza.
as comunidades autóctones estão entre as mais afectadas pelas mudanças do clima. a poluição do ar, a perca de qualidade da água, as geadas, enchentes e outros fenômenos prejudicam a saúde e modificam alguns hábitos econômicos e culturais.