Perto de uma centena de líderes aborígenes foram assassinados em 2009. Um número que levou as Nações Unidas a pressionar o governo a reforçar a segurança
Perto de uma centena de líderes aborígenes foram assassinados em 2009. Um número que levou as Nações Unidas a pressionar o governo a reforçar a segurançaJá foi aberto um inquérito para averiguar a morte de um chefe indígena, a norte da Colômbia. Efrain antonio Basílio estava dado como desaparecido desde sexta-feira passada. Foi encontrado já sem vida, na localidade de Sampués, em Sucre. O corpo apresentava sinais evidentes de tortura. alguns indígenas acreditam que a morte do líder e médico tradicional esteja relacionada com disputas territoriais.
Em Dezembro, as Nações Unidas manifestaram a sua preocupação perante o elevado número de assassínios de líderes autóctones no país. a organização apelava o governo a reforçar a protecção das comunidades aborígenes. até Outubro do ano passado, 94 representantes de comunidades de índios foram assassinados em circunstâncias desconhecidas. Segundo a agência missionária MISNa, O número representa um aumento de 64 por cento em relação a 2008.
Muitos abusos, cometidos no país, visam o deslocamento forçado de comunidades de zonas económica ou estrategicamente importantes, revela o relatório da amnistia Internacional de 2009sobre a situação dos direitos Humanos, na Colômbia. as comunidades autóctones ocupam legitimamente regiões ricas em recursos naturais, mas de grande interesse económico. Contudo, os indígenas mostraram coragem denunciando as violências a que têm sido sujeitos em diversas manifestações pelo país.