Julga ser possível viver sem frigorifí­co? E sem televisão ou computador? O casal Juliana Morari, de 26 anos, e Lúcio Tamino, de 27, vive assim. E muito bem, pelo que dizem
Julga ser possível viver sem frigorifí­co? E sem televisão ou computador? O casal Juliana Morari, de 26 anos, e Lúcio Tamino, de 27, vive assim. E muito bem, pelo que dizemHá dois anos, mudaram-se de uma região urbana da cidade de São Paulo para a serra da Cantareira, nos limites do município, onde consomem somente o necessário . Sobre a falta de TV, afirmam: assim, evitamos o apelo comercial. Eles são um exemplo de até onde podem chegar cidadãos preocupados com o ambiente. São gestos concretos, que demonstram que é possível viver de uma outra forma.
Haiti um país esquecido
Já passou mais de uma semana sobre o terramoto no Haiti, que deixou centena e meia de milhares de vítimas. Passado todo este tempo, a terra volta a tremer, não com a mesma intensidade e, sobretudo, sem a devastação anterior. No dia seguinte ao terramoto, aqui no Brasil, aconteceu uma polémica em torno ao embaixador do Haiti. Ele teria dito que o terramoto foi algo de bom para o país, pois assim passou a ser conhecido. Choveram criticas de todas as partes. O embaixador teve que vir a público dizer que a frase fora tirada do contexto, apresentando habituais desculpas.
Na verdade, as palavras do embaixador, que creio terem sido proferidas num tom irónico (pelo menos quero assim julgar), revelam uma verdade: o Haiti era um país esquecido. O país mais pobre do continente americano e também o mais esquecido. a situação era grave e ninguém quis escutar ou prestar atenção. O Brasil tem responsabilidade acrescida, pois, coordena a força das Nações Unidas presentes naquele país.como já muitos admitem, pouco ou nada fez para que o Haiti tivesse um futuro melhor. agora, resta esperar que os milhões de euros que chovem no Haiti, possam devolver esperança aquele povo.