Quinze dias. Já passaram duas semanas desde que Filipa Carvalho e Carina Brito chegaram à missão. Ficam por um ano
Quinze dias. Já passaram duas semanas desde que Filipa Carvalho e Carina Brito chegaram à missão. Ficam por um anoPara Filipa, 24 anos, foi o regresso a Moçambique onde esteve em agosto de 2009, numa experiência missionária, depois de três anos de formação do grupo do Cacém. Para Carina,22 anos, a experiência é uma novidade.
Nos primeiros dias estiveram no Guiúa. E foi uma grande emoção, relata Filipa. O regresso fê-la lembrar do grupo que partilhou a bela experiência de agosto. agora inicia-se uma outra etapa: um ano em Vilankulos, com a companheira de viagem e de missão, Carina.
Quando me propus a fazer uma experiência missionária, com uma duração mais alargada, não estava a trabalhar, lembra Filipa, socióloga de profissão. Entretanto conseguiu emprego numa entidade bancária e recusou prolongar o contrato para além de Dezembro pois queria partir. a ideia surgiu pouco depois de ter chegado de Moçambique.
Queria voltar à missão por mais de um mês. Falei com algumas pessoas (o meu orientador espiritual eformadora do grupo de formação)sobre esta vontade e agarrei a oportunidade de partir com a Carina, conta. Ligada aos Jovens Missionários da Consolata (JMC), desde há quatro anos, a sua preparação para partir em missão fez-se, numa primeira etapa, através da formação da Fundação Evangelização e Culturas (FEC). Depois, já regressada a Portugal, em Setembro, continuou o seu acompanhamento espiritual com o padre Luís Maurício e de uma Leiga Missionária da Consolata (LMC), Cristina.
O JMC ficou contente e apoiou-me com grande alegria. Do norte ao sul, passando pelo centro foram muitas as mensagens de apoio e alegria. Depois de alguma surpresa inicial por esta decisão, os pais e familiares de Filipa apoiaram o seu propósito.
Carina Brito, 22 anos, licenciada em gestão, nem se comprometeu com nenhum emprego, depois de ter concluído o curso em Julho. É companheira de jornada e de missão por um ano. a ideia de partir, surgiu quando entrei para a faculdade, quando senti o chamamento de me entregar aos outros, de fazer algo pelos outros, de ser testemunho de Deus, conta à Fátima Missionária. Há pouco mais de dois anos ligada ao JMC do Cacém, também Carina fez a formação da FEC e teve acompanhamento do missionário da Consolata e de uma LMC.
a família, com o tempo foi-se habituando e aceitando a minha decisão, dando sempre o seu apoio e força. O JMC ficou muito feliz, recorda. Em Vilankulos, as duas jovens vão trabalhar com as crianças nas escolinhas e os jovens no centro Biblioteca-Informática. E claro, fazer tudo o que for necessário, tudo o que surgir será sempre feito com muito amor, salienta Carina.