« a Igreja nunca aceitará a equivalência ao casamento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, seja qual for o enquadramento legal que, porventura, lhe venha a ser dado»
« a Igreja nunca aceitará a equivalência ao casamento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, seja qual for o enquadramento legal que, porventura, lhe venha a ser dado»O cardeal patriarca de Lisboa defendeu que nunca permitiremos em nenhuma expressão da nossa acção com famílias, que as uniões de pessoas do mesmo sexo toldem a beleza e a verdade dos autênticos casamentos. Na solenidade de São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado, José Policarpo sublinhou que perante as uniões de pessoas do mesmo sexo, a Igreja terá um empenhamento renovado no apoio aos casais, valorizando a complementaridade e a estabilidade dos esposos.
O cardeal reforçou a defesa da família com base no contrato entre um homem e uma mulher, onde acontece a procriação e a caminhada em conjunto na descoberta da vida. aos fiéis lembrou ainda que não se salvará a cidade se não se salvar a família.
Para o bispo de Lisboa, o projecto lei, recentemente votado na assembleia da República, de união entre duas pessoas do mesmo sexo altera a dignidade da família natural, levará ao enfraquecimento da sua auto-estima, e contribuirá para o enfraquecimento da comunidade familiar. José Policarpo referiu-se à pobreza apelando à solidariedade com quem mais necessita. Esta provém de novas situações de precariedade motivadas pela crise económica e atinge de modo particular as famílias, disse.