Os conflitos actuais obrigariam a outra intervenção humanitária no campo dos cuidados de saúde. Mas a evolução é lenta neste campo
Os conflitos actuais obrigariam a outra intervenção humanitária no campo dos cuidados de saúde. Mas a evolução é lenta neste campoOs governos, as agências humanitárias e das Nações Unidas têm-se adaptado lentamente à evolução dos conflitos, nos esforços necessários para prestarem cuidados de saúde às pessoas afectadas pela violência, segundo um novo estudo.
O modelo de conflitos que dependem da ajuda humanitária foi-se solidificando durante as últimas décadas da Guerra Fria, quando confrontos armados directos entre nações rivais eram mais comuns e os campos de refugiados sobrelotados eram a norma, de acordo com os autores do relatório, conduzido por Paul Spiegel, chefe da secção de Saúde Pública e VIH do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR).
Hoje, paradigmas velhos de países em desenvolvimento com grandes populações de refugiados em acampamentos, com doenças infecciosas e desnutrição, não se adequam à complexidade dos conflitos presentes e futuros, nota este estudo, publicado na revista médica The Lancet.