Relatos de pessoas, presentes na capital haitiana, contrariam as informações divulgadas na comunicação internacional. Falam em solidariedade entre vizinhos e autodisciplina
Relatos de pessoas, presentes na capital haitiana, contrariam as informações divulgadas na comunicação internacional. Falam em solidariedade entre vizinhos e autodisciplinaO testemunho do director de uma escola de cinema, presente em Port-au-Prince, contraria totalmente as informações divulgadas na mídia internacional. Num comunicado, citado pela agência de notícias missionária MISNa, David Belle confirma a enorme destruição na capital, mas desmente o cenário de grande violência. Não vi uma única agressão. Pelo contrário, há uma grande solidariedade entre vizinhos, amigos e estrangeiros, relata. Liliane Pierre-Paul, jornalista haitiana, constata a existência de autodisciplina e capacidade de organização espontânea das vítimas, na ausência de estado e forças de segurança.
Faz, hoje, 19 de Janeiro, uma semana que o desastre ocorreu. O sismo de magnitude 7 na escala de Ritcher arrasou a capital do país e provocou um número ainda incalculável de vítimas mortais. O governo já proclamou o estado de emergência no Haiti. as autoridades governamentais revelaram quecerca de 70 mil mortos já foram enterrados em fossas comuns. Há 250 mil feridos e 1,5 milhão de pessoas desalojadas. apesar da ajuda humanitária e atenção mediática estar centrada na capital, outras cidades das redondezas também ficaram fortemente abaladas pelo sismo. a cidade portuária de Leogane, situada a 30 quilómetros da capital, tem 90 por cento das suas construções destruídas. Há milhares de vítimas sem assistência.