O aumento de refugiados congoleses nos países vizinhos dificulta a actuação de organizações. Faltam bens essenciais e um melhor acesso a serviços de saúde
O aumento de refugiados congoleses nos países vizinhos dificulta a actuação de organizações. Faltam bens essenciais e um melhor acesso a serviços de saúde a violência na República Democrática do Congo continua a afectar milhares de pessoas. Desde Novembro, 120 mil residentes do país do centro de África fugiram para a República do Congo e República Centro africana. Concentrados ao longo do rio Oubangui, que atravessa os dois países, os refugiados enfrentam muitas dificuldades. Falta-lhes o acesso a serviços básicos e mais protecção.
a situação é crítica, mas as populações deslocadas não querem regressar às suas terras de origem, onde a insegurança é muita. alguns encontraram refúgio em estruturas politicas ou construíram as suas próprias casas; outros não têm nada e vivem na rua, adiantou um responsável da organização Médicos Sem Fronteira, citado pelo jornal digital afrik.com.
Conflitos entre duas tribos, na cidade de Dongo, em fins de Outubro, despoletaram uma onda de violência. Milhares de pessoas foram mortas, em poucos dias. a ajuda internacional tardou em chegare as organizações não governamentais têm dificuldades em actuar. a falta de estruturas médicas, custos muito elevados e o difícil acesso a determinadas zonas torna a assistência aos refugiados muito limitada. aos deslocados vale-lhes o apoio prestado pela população local da República do Congo,evitando uma catástrofe humanitária.