Serás coroa esplendorosa, diadema real nas mãos do teu Deus. Serás chamada minha esposa muito amada. Serás a alegria do teu Deus, lê-se em Isaí­as 62
Serás coroa esplendorosa, diadema real nas mãos do teu Deus. Serás chamada minha esposa muito amada. Serás a alegria do teu Deus, lê-se em Isaí­as 62Em Caná da Galileia, foi um dia de sonho, ao menos, para os dois amores perfeitos, estando ao que diz o evangelho de João. O encanto, o enlevo e o carinho a cintilar nos olhares do esposo para a esposa, o futuro todo diluído em beatitude, a inveja amiga e sorridente dos mais idosos, tudo apontava para um dia inesquecível. E inesquecível foi de facto. Durante o banquete, acabou-se o vinho que, para todo o judeu que se prezava de o ser, era o sinal da alegria, como apontava o Senhor Deus. Um casamento sem vinho não seria o sinal de matrimónio sem felicidade? Mas entra em cena a esposa do Deus Espírito Santo, Maria de Nazaré. Pede e obtém o milagre, significado naquele vinho novo e generoso com que Jesus, o esposo da Igreja-Família de Deus, alegra o matrimónio dos dois felizardos. O horror humilhante vira em anúncio seguro e prazenteiro para o novo casal.
Lá está ela, a humanidade, toda inteira representada no casamento de Caná. a humanidade inventada para ser coroa esplendorosa, diadema real, esposa bem-amada nas mãos do Senhor Deus que para Si a criou. a humanidade em que agências oficiais decidem horrores à moda de Sodoma, Gomorra e da Geena. São violações oficiais da Palavra do Senhor, orquestradas por dirigentes que seguem a pregação da Serpente: Não morrereis: pelo contrário, no dia em que comerdes do fruto proibido abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, tereis a capacidade de decidirdes vós mesmos o que é bem e o que é mal (Génesis 3, 4-5). E desde essa primeira violação, a história da sociedade humana tem tido grandes períodos de catástrofes provocadas pela demência humana.
Em Caná, está representada toda a humanidade. Tantos dos seus membros que dão a mão para ajudar os que sofrem terríveis provas, como as que, em nossos dias, passam os nossos irmãos e irmãs em Haiti. Mesmo sem muitos o saberem, imitam a Senhora que em Caná se interessou a fundo para que se resolvesse presto o problema desses noivos. De todos os lados do mundo acorrem donativos e tanta gente generosa, corações a aliviar penas e a sarar feridas, porque Deus é amor. Há de que sentirmo-nos orgulhosos, nós e Deus! Mas temos de rezar para que o bom senso de Deus volte a habitar os corações e a vida de todos, especialmente dos dirigentes dos povos. Digamos: Senhor, não temos vinho’, o vinho do bom senso divino da vida. Se o repetirmos muitas vezes, com convicção, humildade e alegria, então milhões de talhas de bom senso habitarão o coração da humanidade. Sodoma e Gomorra tornar-se-ão um novo e perene Éden.