a proposta de lei do governo que legaliza a união entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada pela esquerda com assento na assembleia da República
a proposta de lei do governo que legaliza a união entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada pela esquerda com assento na assembleia da República a proposta do governo foi aprovada com os votos favoráveis das bancadas do Partido Socialista (no governo, a quem tinha sido imposta disciplina de voto), Partido Comunista Português, Bloco de Esquerda e do partido ecologista Os Verdes. as deputadas do Movimento Humanismo e Democracia (independentes mas eleitas nas listas do PS), Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, foram as únicas parlamentares da bancada do PS que votaram contra.
Da bancada do Partido Social Democrata, apenas sete deputados se abstiveram, tendo a maioria dos sociais-democratas rejeitado esta iniciativa. O CDS-PP também votou contra o diploma do executivo.
De fora deste diploma fica a questão da adopção, proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda e Os Verdes. O Parlamento rejeitou ainda a criação da união civil registada, uma proposta do Partido Social Democrata.