Tratamentos pagos dificultam o combate à doença. a organização, Médicos Sem Fronteira, pede a atribuição de subsí­dios
Tratamentos pagos dificultam o combate à doença. a organização, Médicos Sem Fronteira, pede a atribuição de subsí­dios a Costa do Marfim regista níveis preocupantes de subnutrição, entre a população. Na zona norte e oeste do país, a malnutrição crónica atinge 40 por cento das pessoas. Resulta de uma prolongada má alimentação. Contudo, há outros factores a ter em conta. a elevada taxa de pobreza, insegurança, assim como serviços de saúde pagos contribuem para a débil situação alimentar da população, revela a agência IRIN.
No centro de nutrição do hospital de Danané (oeste), aparecem menos pacientes a sofrer de malnutrição. O gestor acredita que os cuidados médicos não gratuitos influenciaram a diminuição. Os pais de uma criança subnutrida teriam que pagar 10,80 dólares por um tratamento intensivo. Um custo elevado para grande parte das famílias e que o hospital não consegue suportar. a organização, Médicos Sem Fronteira, actuou no local até 2008. Defende a atribuição de subsídios das autoridades de saúde e doadores internacionais ao hospital, para que sejam possibilitados tratamentos gratuitos aos doentes.
No estado crónico, verifica-se um crescimento tardio da pessoa afectada. a norte da Costa do Marfim, a taxa de malnutrição aguda atingia os 18 por cento, segundo estimativas de organizações não governamentais. a retoma de serviços gratuitos mas limitados nos hospitais da região, diminuiu o número de pessoas afectadas para menos de metade.