Mil milhão de pessoas não têm acesso à água potável no mundo. Um bem precioso que começa a escassear e uma prioridade na sociedade actual, aliada ao combate à fome
Mil milhão de pessoas não têm acesso à água potável no mundo. Um bem precioso que começa a escassear e uma prioridade na sociedade actual, aliada ao combate à fomeO novo projecto solidário do Movimento pela Luta contra a Fome no Mundo visa melhorar as condições de vida da população do norte do Ruanda. Planeia-se a construção de duas importantes infra-estruturas, no distrito de Gicumbi, para promover o acesso à água potável,informaa agência missionária Fides. Uma estação de tratamento, que permitirá a instalação de 43 fontes para 22 mil pessoas; o reforço da rede distribuidora do aqueduto de Gisiza, que servirá seis mil pessoas através de 19 fontes públicas.
Saúde, higiene, habitação, ambiente e educação são as áreas de intervenção do novo projecto. Os objectivos são vários. Visa a diminuição de doenças ligadas ao consumo de água imprópriae o aumento de pessoas alfabetizadas e escolarizadas, entre outros. acções de sensibilização para o uso adequado dos recursos hídricos e protecção do meio ambiente vão acompanhar a iniciativa. O objectivo é ajudar a população a melhorar a sua higiene.
Mil milhão de pessoas não têm acesso à água potável no mundo. Dados recentes da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, revela que a falta desse recurso é responsável pela morte diária de 4,5 mil crianças com menos de cinco anos. até 2025, prevê-se que a procura de água aumente 50 por cento nos países em desenvolvimento, e 18 por cento nos países desenvolvidos. Receia-se que a escassez de recursos hídricos se torne num dos principais motivos de guerra no continente africano, num futuro próximo.