a execução de um cidadão britânico, na China, está a chocar o mundo. Os apelos da família e organizações não salvaram o condenado
a execução de um cidadão britânico, na China, está a chocar o mundo. Os apelos da família e organizações não salvaram o condenadoO primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, condenou fortementea execução de um europeu,condenado por tráfico de droga. Lamentou que os pedidos persistentes de clemência não tenham sido satisfeitos pela justiça e governo chinês. Os apelos da família e comunidade internacional foram ignorados. a amnistia Internacional mostrou-se chocada com o que considera uma bofetada na cara e desprezo pela opinião internacional. Para a organização de direitos humanos o país asiático mostra, assim, um fraco interesse em aplicar o estado de direito e as suas obrigações, em termos de direitos humanos.
akmal Shaikh é o primeiro europeu a ser executado na China, nos últimos 58 anos. O homem de 53 anos foi executado com injecção letal, a 29 de Dezembro (hoje), em Urumqi, no noroeste da China. Família e apoiantes alegam que o condenado sofria de problemas mentais. akmal Shaikh terá sido enganado por um grupo de traficantes que lhe prometeram uma carreira internacional, se este transportasse droga para o país.
Em 2008, 25 países procederam a 2390 execuções. a China lidera a tabela, com um total de 1718 pessoas executadas, mais de dois terços. a amnistia Internacional, no seu último relatório, mostrou preocupação com a forma como decorrem os processos dos condenados. a organização denunciava dificuldades dosmesmos em aceder aos serviços de um advogado, o desprezo pela presumida inocência do réu até prova em contrário, e declarações obtidas através detortura.