O cultivo de ópio e cocaína, no afeganistão e Colômbia, está a diminuir. as operações de combate ao tráfico estão a resultar. Contudo, o mercado das drogas sintéticas cresce
O cultivo de ópio e cocaína, no afeganistão e Colômbia, está a diminuir. as operações de combate ao tráfico estão a resultar. Contudo, o mercado das drogas sintéticas cresceO órgão das Nações Unidas contra drogas e crime (UNODC) concentra esforços no combate ao tráfico de estupefacientes e outros materiais ilegais, no Equador e Panamá. O objectivo é apreender a mercadoria ilegal em zonas portuárias, ponto de entrada para outros países. além da droga, são retidos produtos falsificados, como roupa e sapatos. Em Outubro, as autoridades apreenderam 25 quilos de cocaína, num carregamento de bananas, em Guayaquil, no Equador. O valor da droga no mercado ascenderia a 1,7 milhão de dólares. Grande parte da droga retida na cidade portuária provinha da Colômbia.
O relatório mundial sobre drogas 2009 do mesmo órgão revela que o mercado global de cocaína e opiáceos [drogas como o ópio ou heroína] está em declínio. O mercado global de cocaína, que movimenta 50 bilhões de dólares, está a passar por mudanças sísmicas, constata antónio Costa, director executivo do UNODC, no estudo. Os preços estão a aumentar e os padrões de consumo estão em evolução. Isso pode ajudar a explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na américa Central, os carteis estão disputando um mercado em retracção, explica.
a produção e uso de drogas sintéticas nos países em desenvolvimento está crescer. Refere-se a anfetaminas, metanfetaminas e ecstasy. Enquanto 41 por cento da produção mundial de cocaína é apreendida (principalmente na Colômbia), apenas um quinto (19 por cento) de todos os opiáceos do mundo são interceptados, pode ler-se no relatório. Irão e Paquistão são os países mais afectados pelo tráfico de droga. O afeganistão e Colômbia são os grandes produtores a nível mundial. Em 2008, registou-se, no entanto, uma diminuiçãode cerca de18 por cento no cultivo de droga, em ambos os países.