Esta reflexão destina-se apenas a pessoas de boa vontade, se é o seu caso, vamos em conjunto analisar o porquê da natalidade para os nossos dias
Esta reflexão destina-se apenas a pessoas de boa vontade, se é o seu caso, vamos em conjunto analisar o porquê da natalidade para os nossos diasOs cristãos comemoram o nascimento de Jesus em Dezembro e a Bíblia diz-nos que José e Maria realizaram uma longa viagem, cansativa, para Belém, onde não havia nem um lugar disponível para recebê-los, a não ser um humilde lugar para alojar animais, concretamente um estábulo.
Ou seja, o Mundo não tinha lugar para receber o Filho de Deus, uma criança, tal qual como parece acontecer nos nossos dias, mas com uma agravante: os pais de Jesus aceitaram plenamente o nascimento de seu filho em condições desumanas, mas hoje são as pessoas que rejeitam a natalidade, sobretudo pelo seu egoísmo.
actualmente a população mundial é de 6,2 bilhões de pessoas, contudo o acesso a melhores condições de vida e o constante avanço da medicina proporciona uma crescente elevação na expectativa de vida, mas mesmo assim as taxas de natalidade deverão continuar a cair.com a diminuição das taxas de natalidade surgirá inevitavelmente o envelhecimento da população.
Os países pobres da África e Ásia ainda apresentarão crescimentos significativos, a população da África, por exemplo, deverá dobrar mesmo com as epidemias de aIDS e outras doenças, mas para o resto do mundo, dito civilizado, a natalidade continuará em queda. Há trinta anos atrás temia-se que a explosão da natalidade devoraria toda a comida do mundo e esgotaria ou poluiria todo o ar e a água e agora?
Onde falhou essa previsão? Onde estão os verdadeiros milhões de nascimentos que estão faltando? a resposta é simples: são os bebés que simplesmente nunca foram concebidos. Não o foram porque aqueles que seriam seus irmãos ou irmãs mais velhos sobreviveram ou porque a vida das mulheres melhorou.
Em Portugal a taxa de natalidade é a mais baixa de sempre, de acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), pois as mulheres têm agora menos filhos e mais tarde. O INE estima que, nos próximos 25 anos, o País tenha perdido um quarto da sua população, passando para 7,5 milhões de pessoas. De acordo com os resultados das Projecções da População Residente em Portugal entre 2000-2050, o organismo prevê que o número de idosos poderá ultrapassar o dobro do número de jovens.
Desde 1987, a taxa de natalidade tem vindo a diminuir de 12,2 para 10 por cento. as principais razões apontadas para este decréscimo são o declínio da fertilidade e o adiamento da maternidade, factores a que não ficam alheias as condicionantes económicas.começamos por dizer que este texto era destinado a pessoas de boa vontade porque desejamos que, tal como os pastores perto de Belém viram e ouviram anjos no céu a cantar: Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade, assim também nós possamos contribuir em espírito e acção no apoio àqueles que optaram pelo casamento e maternidade/paternidade consciente e responsável.