Pontífice pediu solidariedade para com os emigrantes que se vêem forçados a deixar seus países “por causa da fome, da intolerância e da deterioração ambiental”
Pontífice pediu solidariedade para com os emigrantes que se vêem forçados a deixar seus países “por causa da fome, da intolerância e da deterioração ambiental”Bento XVI sorriu e acenou às dezenas de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro, que o aclamaram e aplaudiram de forma entusiástica ao longo de toda a mensagem natalícia. Na sua mensagem, não se referiu ao incidente de que foi vítima na noite de Natal, quando foi atirado para o chão por uma mulher, aparentemente com problemas mentais.
Face ao êxodo dos que emigram da sua terra e que são empurrados para longínquas paragens pela fome, pela intolerância ou pela degradação ambiental, a Igreja apela ao seu acolhimento, afirmou. O Pontífice adiantou ainda que a sociedade actual está profundamente marcada por uma grave crise económica, mas também moral, e pelas dolorosas feridas de guerras e de conflitos.
O Santo Padre enumerou as crises existentes no planeta, a partir da Terra Santa: evocou a difícil situação do pequeno rebanho de cristãos que vivem no Iraque e na região do Médio Oriente. Na Ásia, referiu-se ao Sri Lanka, Coreia e Filipinas. Para a África, implorou o fim de todas privilégios na República Democrática do Congo. apelou ainda ao respeito pelos direitos humanos e ao diálogo na Guiné-Conacri e no Níger. À Europa e américa do Norte, o Papa pediu que ultrapassem a mentalidade egoísta e tecnicista. aconselhou ao respeito pelas pessoas mais desprotegidas , a começar pelos não nascidos.