Concluí­da a fracassada cimeira, procuram-se os culpados. Representantes de países participantes criticam o desempenho de outras potências
Concluí­da a fracassada cimeira, procuram-se os culpados. Representantes de países participantes criticam o desempenho de outras potênciasEstados Unidos da américa e China são as naçõesmais apontadas. Lula da Silva não tardou em reprovar a participação norte-americana no encontro sobre o clima em Copenhaga. O presidente brasileiro atribui a responsabilidade do fracasso aos Estados Unidos, que se mostraram demasiado contidos nas propostas. aponta para a redução de apenas 17 por cento em relação aos níveis de 2005, o que terá incentivado outras nações a não se comprometerem. De Cuba também chegaram fortes críticas a Barack Obama, revela o Jornal Le Monde. Imperial, arrogante, que não escuta, que impõe e que ameaça os países em desenvolvimento, considerou o ministro dos negócios estrangeiros, sobre a posição do líder norte-americano.
Gordon Brown dirige críticas indefinidas: Não vamos permitir que alguns países não nos deixem seguir em frente. O que sucedeu em Copenhaga foi um processo de decisão, com muitos erros. O delegado britânico para as alterações climáticas e energia vai mais longe acusa a China de ter perturbado as negociações e impedido um acordo. Wen Jiabao defendeu a participação do país, alegando que este deu provas de grande sinceridade e empenhou-se ao máximo. a China teve um papel importante e construtivo no avançar das negociações eno alcance doresultado actual, declarou o primeiro-ministro chinês, segundo o jornal francês. Evo Morales, presidente da Bolívia, apesar de reconhecer o fracasso da cimeira, felicita a quebra da hegemonia exercida pelos países ricos, ao longo do encontro.