apesar de inúmeros alertas para os crimes cometidos contra o povo da RDC, a situação humanitária continua dramática. é preciso agir, defende a Human Rights Watch
apesar de inúmeros alertas para os crimes cometidos contra o povo da RDC, a situação humanitária continua dramática. é preciso agir, defende a Human Rights WatchO Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) deve agir com muita urgência para proteger os civis a leste da República Democrática do Congo contra os ataques atrozes de forças do governo e rebeldes. O apelo é da organização de direitos humanos, Human Rights Watch. Junta-se a muitas outras vozes que têm alertado para um dos conflitos mais mortíferos de África. É preciso garantir que os soldados da paz não se envolvam em tais delitos, apela a mesma organização.
O relatório debruça-se sobre a morte de mais de 1400 civis, durante duas operações do exército congolês contra a milícia das Forças Democráticas de Liberação do Ruanda, entre Janeiro e Setembro de 2009. Reúne testemunhos de 600 vítimas. a organização defende uma nova abordagem do órgão da ONU. O Conselho de Segurança deveria enviar um grupo de peritos ao Congo para desencadear um verdadeiro plano de protecção dos civis.
Os soldados e rebeldes vingam-se sobre civis inocentes, de forma bastante cruel. a maioria das vítimas são mulheres, crianças e idosos. De acordo com os relatos, muitos foram violados para depois serem mortos à machadada. Outros foram queimados vivos ou estrangulados.