Os angolanos regressados da RD Congo, localizados em regiões fronteiriças, começam uma nova vida com algumas dificuldades. as ajudas são insuficientes
Os angolanos regressados da RD Congo, localizados em regiões fronteiriças, começam uma nova vida com algumas dificuldades. as ajudas são insuficientes a Caritas diocesana de Mbanza Congo alerta para o lento processo de reintegração dos angolanos, retornados da República Democrática do Congo (RDC). ao contrário do que indicam fontes oficiais, ainda não há acções concretas para acolher os angolanos, na região, denuncia o director da organização, andré Futy. O sacerdote refere a existência de kits para a agricultura, que incluem enxadas, catanas e sementes, que o governo terá entretanto recebido, informa a agência angonotícias.
a língua portuguesa é uma das preocupações da Cáritas, para a região da província do Zaire, no noroeste de angola. a organização desenvolve um projecto de formação do idioma para os angolanos regressados, de forma a facilitar a sua inserção na sociedade. kikongo e lingala são duas línguas locais de angola e República Democrática do Congo, faladas pela maioria desses cidadãos. a Cáritas entregou, ainda, quatro toneladas de diversos produtos às populações retornadas da RDCongo. Contudo, a ajuda ainda é bastante necessária.