Há dois milhões de pobres em Portugal. O número poderia duplicar se o Estado não apoiasse, afirma o director-executivo da associação CaIS
Há dois milhões de pobres em Portugal. O número poderia duplicar se o Estado não apoiasse, afirma o director-executivo da associação CaIS Se não fossem as chamadas transferências sociais, que são as ajudas do Estado, que vão desde o Rendimento Social de Inserção ao Complemento Solidário para Idosos, desde subsídios para grávidas a subsídios para as famílias, de alimentação ou invalidez, teríamos em Portugal 41por cento de pobres , alerta Henrique Pinto, citado pelo Expresso.
Para o director-executivo da associação CaIS a resolução do problema da pobreza fica a dever-se à crise nacional da qual o país nunca saiu, agora agravada pela crise financeira mundial. Mas, ainda há falta de vontade política para resolver o problema da pobreza. Por isso, Henrique Pinto defende um papel mais activo dentro de cada ministério.
O maior entrave no combate à pobreza e à exclusão social está na indiferença com queuns olham para os problemas de outros. Há um ciclo de pobreza em que estão envolvidas famílias há muitas gerações que é preciso interromper. a marcha contra a pobreza e a exclusão social que decorre em Lisboa, a 17 de Dezembro, pretende sensibilizar a opinião pública para ultrapassar a indiferença com que olham para aqueles que vivem com menos de 406 euros mensais, refere o responsável.