agência ambiental norte-americana reconhece importância da regulação das emissões de gases com efeito estufa. países em desenvolvimento apelam a compromisso mais ambicioso
agência ambiental norte-americana reconhece importância da regulação das emissões de gases com efeito estufa. países em desenvolvimento apelam a compromisso mais ambiciosoOs países em desenvolvimento pediram às nações ricas uma redução mais significativa das emissões de gases poluentes. a libertação de substâncias nocivas é a grande responsável pelo aumento do aquecimento global. Os últimos nove anos foram os mais quentes desde o início dos registos, anunciou a Organização Meteorológica Mundial.
as percentagens relativas aos cortes nas emissões continuam a ser objecto de discórdias entre os participantes da conferência. as propostas feitas pelos países ricos não satisfazem a aliança dos Pequenos Estados Insulares. Dessima Williams, presidente do grupo que reúne 43 nações, considera-as insuficientes. a aOSIS (sigla em inglês) pretende uma redução de 45 por cento, até 2020, em relação aos valores de 1990, revela a agência Reuters. O Brasil recusa um acordo para 2050; defende metasa cumprir até 2020. a China pediu compromissos mais ambiciosos da União Europeia, Estados Unidos e Japão. Estes apresentam valores situados entre os 20 e 40 por cento, na redução de emissões.
No segundo dia da cimeira, destacam-se ainda as declarações dos Estados Unidos. a agência de Protecção ambiental dos Estados Unidos reconheceu o perigo dos gases de efeitos estufa, para o planeta e populações mundiais. admitiu ainda que as emissões deveriam ser reguladas. O sinal norte-americano foi bem acolhido pelos representantes internacionais. aposição dos Estados Unidos em relação aos problemas do clima foi sempre bastante discutida, nas anteriores negociações. a Greenpeace, organização de defesa ambiental,congratulou-se comas declarações da agênciaambiental.