apelo divulgado neste tempo de preparação do Natal, depois da divulgação de queixas, da sinalização de situações e da multiplicação de vítimas de homicídio
apelo divulgado neste tempo de preparação do Natal, depois da divulgação de queixas, da sinalização de situações e da multiplicação de vítimas de homicídio a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) está a apelar a todos, entidades públicas e organizações, mas também a cada um e cada uma e, em particular, às comunidades cristãs para aprofundarem a consciência da urgência da acção que previna e cuide, mas que também passe pela alteração dos comportamentos individuais e comunitários sobre a violência doméstica.
O tema mereceu a divulgação de uma nota deste organismo eclesial, datada de 4 de Dezembro, mas só tornada pública esta segunda-feira. Depois de se enumerar que a divulgação dos números das queixas de violência doméstica, a sinalização das numerosas situações e a multiplicação de vítimas de homicídio dão-nos a conhecer uma situação de horror, de vidas violadas, de dignidade humana recusada, de direitos humanos negados, aí se defende que muitas destas violências acontecem porque vivemos numa sociedade ainda demasiado permissiva neste campo. Mais: Nos casos especiais de homicídio, deve verificar-se se houve falhas na protecção das vítimas e desenvolver medidas para prevenir crimes futuros.
Relembrando este tempo de preparação do Natal, no texto que se pode ler no site da comissão, a CNJP faz notar que o seu apelo se integra numa sociedade contemporânea [que] vive sob a égide da indiferença (que é, ela própria, manifestação de uma profunda violência) e os seus membros sofrem de uma perda progressiva de competências de relação interpessoal.