Em grande maioria, provêm da Eritreia. Muitos estão no Sudão, há mais de 40 anos e não têm condições para voltar ao país natal, onde a vida é muito dura
Em grande maioria, provêm da Eritreia. Muitos estão no Sudão, há mais de 40 anos e não têm condições para voltar ao país natal, onde a vida é muito duraO Sudão acolhe mais de 66 mil refugiados da Eritreia, que fugiram da guerra da independência contra a Etiópia,a partir de1968. Todos os meses, cerca de 1800 pessoas entram no Sudão. Para trás, deixam uma vida dura, quase impossível, para se depararem com outro tipo de dificuldades, revela o jornal afrik.com.
Para conseguirem um simples abrigo, que têm que construir, esperam entre quatro a seis semanas. a fome e o fraco acesso aos serviços de saúde são outras questõesque afectam a população. a vida aqui é difícil. Quando se ouvia falar nisto, parecia confortável, mas depois de vir, parece-nos um campo de serviço nacional da Eritreia, afirma um refugiado de 22 anos.
Nos campos de refugiados encontramos ainda somalis e etíopes. Dos eritreus, muitos tentam fugir ao serviço militar obrigatório no país. Trabalhei no exército durante mais de dez anos. Vim embora porque a minha família é muito pobre. Não tinha dinheiro que chegue para viver na Eritreia. É muito duro, queixa-se outro refugiado de 34 anos.
Embora milhares tenham regressado ao país, muitos recusam fazê-lo, pois sabem que as dificuldades permanecem. Cerca de 40 mil deslocados vivem nas grandes cidade do Sudão. Para lá partiram para trabalhar, o que é aliás permitido pela política do governo do Sudão. a primeira solução para os refugiados seria o regresso ao país. Mas, não me parece que num futuro próximo haja grandes oportunidades para isso acontecer. a segunda solução é portanto a integração local dos refugiados e isso depende muito da colaboração do governo, afirmou, o representante do aCNUR, no Sudão, Peter de Clercq.