O grupo de investigadores sobre a recente manifestação garante imparcialidade no trabalho. Sindicatos exigem a libertação de políticos e a indemnização das vítimas
O grupo de investigadores sobre a recente manifestação garante imparcialidade no trabalho. Sindicatos exigem a libertação de políticos e a indemnização das vítimas a Comissão de Inquérito das Nações Unidas, encarregada de investigar o massacre de 28 de Setembro, na Guiné Conacri, conclui hoje a sua análise no terreno. a sociedade guineense já está demasiado politizada e não queremos acentuar as desgraças. O nosso trabalho será feito de forma confidencial e imparcial, declarou o presidente da comissão, Mohammed Bedjaoui, citado pela agência Misna.
a junta militar no governo,por sua vez, espera que os investigadores não se intrometam nos problemaspolíticos internos do país. Contudo, convidou os especialistas a trabalharem livremente, em todo o território da Guiné, com a colaboração da população. Moussa Dadis Camara, chefe da junta, alertou mesmo: Qualquer pessoa ou entidade que ameaçar testemunhas ou vítimas, será castigada.
Vários apelos têm sido realizados em defesa do activista dos direitos humanos, Mouctar Diallo. O mesmo foi detido após ter dado uma entrevista sobre a manifestação sangrenta que resultou em mais de 150 mortos. É acusado de tentativa de golpe de estado contra o governo militar, avança a agência. Os sindicatos guineenses exigem a libertação de opositores políticos, a indemnização das vítimas dos protestos de 28 de Setembro e o aumento de salários. Caso contrário, iniciarão uma greve geral no sector de bauxite (mineral), do qual o país é produtor mundial.