Na África do Sul, existem cerca de 5,5 milhões de doentes da Sida. Um projecto idealizado por 30 mulheres é hoje uma preciosa ajuda no país com mais seropositivos, no mundo
Na África do Sul, existem cerca de 5,5 milhões de doentes da Sida. Um projecto idealizado por 30 mulheres é hoje uma preciosa ajuda no país com mais seropositivos, no mundoNo continente africano, onde se regista o maior número de vítimas da Sida, aindahá muito desconhecimentosobre a doença. Na semana do dia mundial contra a Sida, a Oxfarm dá-nos a conhecer uma história de esforço e coragem na África do sul, país mais afectado pelo vírus do HIV (Imunodeficiência Humana), no mundo. Itumeleng Modimola é uma das 30 mulheres que, em 2002, resolveram agir e acabaram por fundar um refúgio para os doentes da Sida.
Quando tomamos consciência do efeito devastador do vírus no seio da nossa comunidade, percebemos que era preciso fazer algo, recorda. O início foi complicado pois tratava-se de um assunto tabu. as pessoas não estavam preparadas para receber a ajuda de trabalhadores sociais. O estigma era profundo e as pessoas fingiam quenão estavam em casa quando aparecíamos, conta.
a perseverança do grupo de mulheres foi recompensada, em 2006, quando o Conselho Tradicional local lhes concedeu um terreno e instalações para o projecto. actualmente, Modimola dirige a organização , a saúde é o coração da nação, na região de Tswana. ajuda as vítimas e tenta combater o preconceito que ainda existe sobre a doença. Diariamente, são dadas refeições equilibradas a crianças seropositivas. Os petizes aprendem também os cuidados básicos para evitar eventuais contaminações. a organização fornece apoio a 300 famílias em três aldeias e organizou grupos de apoio para os seropositivos.
Já se verificam alguns progressos graças ao projecto. a situação melhorou, as pessoas estão mais informadas sobre a Sida e tomam decisões de forma consciente para se protegerem, assim como às suas famílias, verifica a responsável da organização.