“O caminho a seguir é a disseminação e a formação de uma cultura de solidariedade que esteja aberta a todos e não exclua ninguém”, defendem as conclusões do encontro
“O caminho a seguir é a disseminação e a formação de uma cultura de solidariedade que esteja aberta a todos e não exclua ninguém”, defendem as conclusões do encontro a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde vai apoiar a reflexão, nas comunidades cristãs, escolas, paróquias e movimentos, sobre a cultura da solidariedade que convida à doação de órgãos, quer em vida, quer pós morte, como forma privilegiada de caridade. Esta é uma das conclusões que se destacam do XXII Encontro nacional da Pastoral da Saúde que terminou em Fátima.
as comunidades paroquiais vão ser desafiadas a constituir grupos de doação de órgãos, à semelhança de grupos de doadores de sangue. Estes grupos terão como missão estudar as situações em que muitas pessoas se podem tornar dadores de sangue e dadores de órgãos em vida ou depois da morte e sensibilizar as populações para a doação de órgãos numa sociedade que se quer solidária.
Os 600 participantes deste encontro em que a doação de órgãos foi abordada, e incentivada uma educação para a cultura de doação, entendem ser necessário valorizar o papel dos capelães e outros agentes de assistência espiritual e religiosa, nos hospitais e centros de transplante, em diálogo com as equipas médicas, bem como apoio espiritual e humano a dar aos doentes em proximidade de transplante, e às famílias cujos familiares vão doar órgãos, depois da morte.